Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
(Caetano)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Palavras jogadas ao vento (acróstico)


Poder que, uma vez lançado, não mais retorna intacto.
Antídoto contra o bem e o mal, sem bem utilizado para tal.
Leque de amplas possibilidades.
Abre-caminhos para mentiras e verdades.
Viril é seu poder, quando letal.
Real é sua força quando um ser invade.
Amizade é seu nome, quando leal.
Sem limites é seu peso, quando fatal.

Jocoso é seu tom quando feridas afunda.
Odioso é seu título quando almas deprava.
Grandioso é seu sentido quando em um ser inunda
Aquele lado obscuro que ninguém se aprofunda.
Doloridas suas feridas se seu peso sorve
Almas aladas carentes de sorte,
Sofridas com a dor de qualquer morte.

Ao seu poder não se basta render.
Observai-as, pois, para nascer e renascer.

Vender-se um bocado delas,
Entranha-se um incidente: a falsa modéstia.
Não proferi-las, pois?
Tolo quem crê em tais desculpas esfarrapadas e
Odiado será para sempre no reino das almas iluminadas.

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Isabela Resende